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GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS LITERÁRIOS

 

 

 

 

 

 

       Os Gêneros literários apresentam características que se podem ser agrupados quanto ao conteúdo e ao estilo.

     A palavra gênero, etimologicamente, significa família, raça ou conjunto de seres dotados de características comuns.

    Gênero literário é o conjunto de obras dotadas de características comuns. Desde Platão - filósofo grego do século V a. C. -, entretanto, é muito difícil estabelecer uma classificação precisa e imutável, pois não só as categorias se combinam, como um gênero pode evoluir e transformar-se. Essa classificação, pode, por conseguinte tornar-se discutível e até errônea se aplicada com rigor a determinadas obras.

      A regra clássica de separação dos gêneros em épico, lírico ou dramático, que não admitia a presença numa mesma obra de gêneros diferentes, já não é respeitada, sendo muito comum hoje em dia a fusão de vários gêneros em uma só obra.

    Os críticos modernos ensinam que os gêneros devem ser estudados com base nas características da obra, e não a partir de classificações genéricas.

         

CLASSIFICAÇÃO DOS GÊNEROS



       A classificação dos gêneros literários em épico, lírico ou dramático tem a sua origem em Platão e Aristóteles. Atualmente, costuma-se subdividir esses três gêneros em espécies ou formas:  


                

       Formas da lírica: soneto, ode, balada e outras formas versificadas.

       Formas da épica: romance, novela, conto, fábula, lenda, crônica.

       Formas dramáticas: tragédia, comédia, tragicomédia, farsa.






GÊNERO NARRATIVO


ÉPICO ( EPOPÉIA )

     O gênero épico define-se pelo aspecto narrativo e pela vinculação aos fatos históricos em que prevalecem os relatos descritivos das realizações humanas através de ações heróicas, chamadas epopéias. Através da observação o artista transfigura o mundo exterior em sua obra. 





     Podem ser tomadas como modelos perfeitos de epopéias as obras Ilíada e Odisséia, escritas pelo poeta grego Homero ( séc. VII a.C. ), e Eneida, do poeta latino Virgílio ( séc. I a. C. ). A maior obra épica em Língua Portuguesa é Os Lusíadas, de Camões.





GÊNERO LÍRICO


     O adjetivo lírico deriva de lira, instrumento musical de cordas empregado pelos gregos. Essa associação entre música e lirismo é feita desde as primeiras épocas da cultura artística ocidental, chegando até nossos dias.

 
 

     O gênero lírico caracteriza-se por ser uma manifestação do eu do artista. Expressa, portanto, a sua subjetividade, os seus sentimentos e emoções, o seu mundo interior. A musicalidade é uma característica importante do texto lírico ( o que mais explora as sonoridades ), a metáfora e a poesia. Por essa razão é que, com o passar dos anos, o lirismo encontrou a sua mais perfeita e generalizada forma de expressão no verso, com seu ritmo e rima próprios.

     Se a prosa rejeita a rima, o verso a busca, exatamente por ser ela o instrumento de expressão das emoções, as quais se afirmam mais pela repetição e pela simbologia do que pela descrição ou pelo recurso à caracterização ambiental.

     Consequentemente, no poema lírico em geral não há protagonistas como na literatura de ficção, não há ambiente físico caracterizado, nem episódio, nem enredo, nem temporalidade definida. As emoções profundas do poeta, seu "eu", sua visão do mundo ( e não o mundo ) é que interessam.

    A linguagem poética é, assim, muito particular. Se quisermos entendê-la, é preciso que nos familiarizemos com ela, e isso só será possível mediante a leitura cuidadosa e frequente de poemas.


     O "Soneto do Amor Total", de Vinícius de Moraes, é um exemplo de gênero lírico. Mas há muitos outros. A literatura brasileira é rica em sonetos e poemas desse tipo.

 

SONETO DO AMOR TOTAL


Amo-te tanto, meu amor... não cante

O humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e como amante

Numa sempre diversa realidade.


Amo-te afim, de um calmo prestante

E te amo além, presente na saudade

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante.


Amo-te como um bicho, simplesmente

De um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente.


E de te amar assim, muito amiúde

E que um dia em teu corpo, de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude.


MORAES, Vinícius de - ANTOLOGIA POÉTICA.


                

     MARCUS VINÍCIUS CRUZ DE MELLO MORAES nasceu e morreu no Rio de Janeiro (1913-1980). Bacharel em Direito, funcionário do Ministério da Educação e Cultura, estudante em Oxford, diplomata, colaborador de vários jornais e revistas, crítico de cinema, cronista e, acima de tudo, um poeta maravilhoso - o poeta da mulher e do amor, o "poetinha", como gostava de ser chamado. Obras: "Ariana, a mulher"; "Novos Poemas", "Cinco Elegias"; "Antologia Poética"; "Livro de Sonetos"; "Cordélia e o Peregrino"; "Procura-se uma Rosa: Para Viver um Grande Amor"; "Para uma Menina como uma Flor".



GÊNERO DRAMÁTICO


       O gênero dramático envolve dois aspectos: de um lado, como fenômeno literário, temos o texto; de outro, as técnicas de representação, o espetáculo

          No drama, a caracterização das personagens será indireta, uma vez que deve sugerir ao público os traços peculiares de cada uma. A ação domina a obra dramática, que não apresenta descrições nem dissertações. O texto é representativo, tendo como base uma sequência de diálogos, diferentemente do que ocorre no romance, na novela e no conto, cujos textos visam apresentar o enredo. Nestes últimos, o diálogo, quando há, é elemento acessório.

          É importante observar ainda que, no teatro, o autor se serve mais da língua falada que da escrita. Daí a existência de recursos para enfatizar a entonação, a voz, a mímica, os gestos, etc.

        As literaturas portuguesa e brasileira cultivaram muito o gênero dramático, desde os primórdios até nossos dias.

  

         


          A peça teatral "A Morte de Zé do Burro", do dramaturgo Dias Gomes é um exemplo de gênero dramático. Vejamos o texto que segue:


A MORTE DE ZÉ DO BURRO


Personagens:

     Narrador
     Zé-do-Burro

     Rosa

     Padre

     Delegado

     Minha Tia


          Zé-do-Burro, de faca em punho, recua em direção à igreja. Sobe um ou mais degraus, de costas. O padre vem por trás e dá uma pancada em seu braço, fazendo com que a faca vá cair no meio da praça. Zé-do-Burro corre e abaixa-se para apanhá-la. Os policiais aproveitam e caem sobre ele para subjugá-lo. E os capoeiras caem sobre os policiais para defendê-lo. Zé-do-Burro desaparece na onda humana. Ouve-se um tiro. A multidão se dispersa como num estouro de boiada. Fica apenas Zé-do-Burro no meio da praça, com as mãos sobre o ventre. Ele dá ainda um passo em direção à igreja e cai morto.

               Rosa

         (Num grito) Zé! (corre para ele)

               Padre

          (Num começo de reconhecimento de culpa) Virgem Santíssima!

               Delegado

         (Para o Secreta) Vamos buscar reforço. (Sai, seguido do Secreta e do Guarda)

         O Padre desce os degraus da igreja, em direção do corpo de Zé-do-Burro.

               Rosa

          (Com rancor) Não chegue perto!

               Padre

          Queria encomendar a alma dele...

               Rosa

          Encomendar a quem? Ao demônio?

          O Padre baixa a cabeça e volta ao alto da escada. Bonitão surge na ladeira. Mestre Coca consulta os companheiros com o olhar. Todos compreendem a sua intenção e respondem afirmativamente com a cabeça. Mestre Coca inclina-se diante de Zé-do-Burro, segura-o pelos braços, os outros capoeiras se aproximam também e ajudam a carregar o corpo. Colocam-no sobre a cruz, de costas, com os braços estendidos, como um crucificado. Carregam-no assim, como numa padiola e avançam para a igreja. Bonitão segura Rosa por um braço, tentando levá-la dali. Mas Rosa o repele com um safanão e segue os capoeiras. Bonitão dá de ombros e sobe a ladeira. Intimidados, o Padre e o sacristão recuam, a Beata foge e os capoeiras entram na igreja com a cruz, sobre ela o corpo de Zé-do-Burro. O Galego, Dedé e Rosa fecham o cortejo. Só Minha Tia permanece em cena. Quando uma trovoada tremenda desaba sobre a praça.

               Minha Tia

        (Encolhe-se toda, amendrontada, toca com as pontas dos dedos o chão e a testa) Eparrei, minha mãe!

          E o pano cai lentamente.


          DIAS GOMES, Alfredo de Freitas. O PAGADOR DE PROMESSAS.



    
Dias Gomes


          ALFREDO DE FREITAS DIAS DIAS GOMES nasceu em Salvador, BA

(1922), e, aos quinze anos, escreveu sua primeira peça, com a qual ganhou um prêmio do Serviço Nacional de Teatro. Totalmente dedicado ao gênero dramático, sua temática gira em torno das oposições sociais de nível cultural, religioso e econômico. Além de O Pagador de Promessas que, transformada em filme, ganhou Palma de Ouro em Cannes e vários prêmios internacionais, escreveu peças de telenovelas famosas como: A Invasão, A Revolução dos Beatos, o Berço do Herói, O Santo Inquérito, Saramandaia, O Bem-Amado.



    PROPOSIÇÃO DE ATIVIDADES

1. PESQUISA LITERÁRIA

    Para se aprofundar um pouco mais nos assuntos estudados, consulte obras sobre literatura e responda a estas três perguntas:

a. Quais são as principais características dos gêneros lírico, narrativo e dramático?

b. Explique em poucas linhas o gênero ensaístico.

c. Selecione dois textos de diferentes gêneros e classifique-os segundo suas características.


2. TEATRO

    Com a ajuda do professor e a colaboração de alguns colegas, monte um pequeno teatro em sala de aula e represente a peça teatral.



GÊNEROS LITERÁRIOS

Questionário-Resposta


   Nas situações cotidianas de comunicação produzimos textos e, muitos deles, às vezes, são textos literários que se organizam em GÊNEROS.


I- PARTE

TEXTOS LITERÁRIOS


1. Conceitue gênero literário.

    R. São formas diferentes de se fazer textos literários.

2. Como se organizam os gêneros textuais?

   R. Apresentam determinada estrutura, que são:

       * estilo ( linguagem)

       * assunto ( tema ).

3. Como estão divididos os dois grandes grupos dos textos literários?

  R. Em textos que são *  em versos

                      * em prosa (contos, crônicas, romances, novelas, teatros)

4. O que são textos em verso?

  R. São poemas construídos em versos.

      Cada verso corresponde a uma linha poética.

5. Como são construídos os textos em prosa?

  R. Os textos em prosa são aqueles construídos em linha reta, ocupando todo o espaço da folha de papel, e organizados geralmente em frases, parágrafos, capítulos e partes.

6. Cite outras classificações que procuram organizar e hierarquizar os textos literários?

  R. A mais antiga é a arte poética, de Aristóteles.

7. De acordo com a concepção clássica, quais são os três gêneros literários?

 R. São o Lírico, o Épico (narrativo) e o Dramático.


II PARTE

GÊNERO ÉPICO


8. O que é gênero épico?

R.O gênero épico é aquele em que há a predominância de um narrador,

que sempre conta uma história, envolvendo terceiros.

9. Como são apresentados os verbos e os pronomes no gênero épico?

R.

10. Como são os textos épicos e como eles nos envolvem?

R. Os textos épicos geralmente são longos e narram histórias de um povo ou nação.

   Os textos épicos nos envolvem através de aventuras, guerras, viagens, gestos heróicos e apresentam um tom de exaltação, isto é, de valorização de heróis e seus feitos.

11. Como se intitulam os poemas épicos?

 R. Epopéias (epos=verso + poieô=faço).

12. Quais são as principais epopéias da Cultura Ocidental?

 R. * Ilíada e Odisséia, de Homero;

     * Eneida, de Virgílio.

     * Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões;

     * Paraíso Perdido, de Mílton;

     * Orlando Furioso, de Ludovico Ariosto.

13. Cite alguns poemas épicos feitos no Brasil, muitos deles, inclusive, segundo o modelo de Camões.

  R.  * Caramuru, de Santa Rita Durão;

       * O Uraguai; de Basílio da Gama.

14. O que são filmes é.picos? Cite alguns.

  R. São aqueles cujos temas são aventuras ou guerras que definem a história de um povo.

15. Copie um poema épico.


O Uraguai

                                                         de Basílio da Gama

CANTO PRIMEIRO

Fumam ainda nas desertas praias

Lagos de sangue tépidos e impuros

Em que ondeiam cadáveres despidos,

Pasto de corvos. Dura inda nos vales

O rouco som irada artilheria.

MUSA, honremos o herói que o povo rude

Subjugou do Uraguai, e no seu sangue

Dos decretos reais lavou a afronta.

Ai tanto custas, ambição de império!

E vós, por quem o Maranhão pendura

Rotas cadeias e grilhões pesados,

Herói e irmão de heróis, saudosa e triste

Se ao longe a vossa América vos lembra,

Protegei os meus versos. Possa entanto

Acostumar ao voo as novas asas

Em que um dia vos leve. Desta sorte

Medrosa deixa o ninho a vez primeira

Águia, que depois foge à humilde terra

E vai ver de mais perto no ar vazio

O espaço azul, onde não chega o raio.

.....................................................


III - PARTE

GÊNERO LÍRICO

16. Conceitue gênero lírico?

 R. O Eu lírico (a voz que fala no poema, que nem sempre corresponde à do autor), exprime suas emoções, ideias e impressões ante o mundo exterior.

17. Como são os verbos e os pronomes nas poesias líricas?

 R. Estão em 1ª pessoa.

18. Qual é a função da linguagem presente no gênero lírico?

 R. Função emotiva.

19. A palavra lirismo está relacionada às emoções e à...

 R.  subjetividade.

20. Copie uma poesia lírica. (que fala de sentimentalismo, amor, saudade, nostalgia, etc).


Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;


É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;


É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.


Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

(Luís de Camões. Lírica. São Paulo: Cultrix,1976. p.123)

             
21. O que significa a palavra lira?

 R. A palavra lírica origina-se de lira, instrumento musical muito utilizado pelos gregos a partir do século VII a.C.

 

LIRA - instrumento musical

22. Como se chamava a canção que se entoava ao som da lira?

 R. Lírica.


IV- PARTE

GÊNERO DRAMÁTICO

23. Conceitue gênero dramático.

 R. Gênero dramático são os textos escritos para serem encenados no teatro. Nesse tipo de textos, não há um narrador contando a história.

24. Onde acontecem as histórias encenadas e por quem são representadas?

R.  * Acontecem no palco;

     * São encenadas por atores que assumem papéis de personagens.

25. Na Concepção Moderna, os gêneros literários que levam em consideração as modalidades de textos se filiam à modalidade narrativa. Portanto, cite o gênero que é filiado a essa modalidade?

 R. O Épico.

26. Copie ou escreva uma peça de teatro. Cite o nome do dramaturgo (autor da peça). Ainda mencione o assunto(tema) abordado por ela.


***********************************************************

 GÊNERO LÍRICO/ÉPICO

27. Selecione uma poesia para declamar. Cite o nome do poeta/ou poetisa.


28. Analise o poema "O Poeta e a Poesia", de Cora Coralina.

 

          CORA CORALINA

          Nascida em Goiás, Cora teve uma trajetória literária peculiar. Embora estivesse desde moça, tinha 76 anos quando seu primeiro livro foi publicado, e quase 90 quando sua obra chegou às mãos de Carlos Drummond de Andrade - responsável por sua apresentação ao mercado nacional.

            Cora Coralina não se filiou a nenhuma corrente literária. Com um estilo pessoal, foi poeta e uma grande contadora de histórias e coisas de sua terra. O cotidiano, os causos, a velha Goiás, as inquietações humanas, são temas constantes em sua obra, considerada por vários autores um registro histórico-social do século 20.

CORA CORALINA DISPENSA LEGENDAS.

ELA É A PRÓPRIA LEGENDA DE UMA ÉPOCA E DE UMA HISTÓRIA:

de um quase-século de vivências poéticas do mais puro dos Brasis,

o Brasil do Interior, Brasil Central, Brasil-Coração.

     

O Poeta e a Poesia

                                                         Cora Coralina

 Não é o poeta que cria a poesia.

E sim, a poesia que condiciona o poeta.

 

Poeta é a sensibilidade acima do vulgar.

Poeta é o operário, o artífice da palavra.

E com ela compõe a ourivesaria de um verso.

 

Poeta, não somente o que escreve.

É aquele que sente a poesia,

se extasia sensível ao achado

de uma rima, à autenticidade de um verso.

 

Poeta é ser ambicioso, insatisfeito,

procurando no jogo das palavras,

no imprevisto do texto, atingir a perfeição inalcançável.

 

O autêntico sabe que jamais

chegará ao prêmio Nobel.

 O medíocre se acredita sempre perto dele.

 

Alguns vêm a mim.

Querem a palavra, o incentivo, a apreciação.

Quer dizer a um jovem ansioso na sede precoce de lançar um livro...

 

Tão pobre ainda a sua bagagem cultural,

tão restrito seu vocabulário,

enxugando lágrimas que não chorou,

dores que não sentiu,

sofrimentos imaginários que não experimentou.

 

Falam exaltados de fome e saudades, tão desgastadas

de tantos já passados.

Primário nos rudimentos de sua escrita

e aquela pressa moça de subir.

Alcançar estatura de poeta, publicar um livro.

 

Oriento para a leitura, reescrever,

processar seus dados concretos. 

Não fechar o caminho, não negar possibilidades.

É a linguagem deles, seus sonhos.



ANÁLISE DO POEMA

1. Como a poetisa define o poeta?


2. Poeta é somente aquele que escreve poemas?


3. Explique o sentido do terceiro verso (terceira linha do poema).


4. Segundo a poetisa, em que o poeta autêntico se diferencia do medíocre?


5. Na opinião de Cora Coralina, o que falta ao jovem poeta para "alcançar estatura de poeta"?


6. Que atitudes assume a poetisa perante as consultas que os jovens poetas lhe fazem?